Contra salários parcelados, professores fazem ato na Capital

Foto: Divulgação / 2º Núcleo Cpers
Professores fizeram caminhada em Porto Alegre e finalizaram na Praça da matriz, em Porto Alegre

Os professores estaduais estão em protesto na Praça da Matriz, em Porto Alegre, nesta segunda-feira. A data faz parte de um cronograma elaborado pela categoria de sempre ter paralisação no primeiro dia útil de cada mês em repúdio ao parcelamento de salários.  

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Outro tema na pauta do Cpers/Sindicato, entidade que representa os professores estaduais, é o pedido de reajuste salarial de 28,78%. O diretor geral do 2º Núcleo do Cpers/Sindicato, Rafael Torres, diz que nesta segunda-feira o ato é estadual, mas podem ocorrer manifestações regionais nos próximos meses.

- O dia do não pagamento será dia de protestos e manifestações. Toda vez que o governo atrasar nossos salários o dia subsequente será de paralisação. Foi deliberado pelo Conselho geral e está sendo seguido pela categoria. Hoje o ato foi estadual, mas também poderá ser regional. Não naturalizaremos essa atitude desrespeitosa. Estamos em movimento rumo a greve geral do dia 14 de junho. Por valorização, com reajuste emergencial de 28,78%, respeito, cumprimento da lei do piso e contra a reforma da Previdência - diz Torres.

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Em Porto Alegre, a manifestação teve concentração em frente a sede do Cpers estadual e depois os professores seguiram em caminhada até a Praça da Matriz, local onde estão situados o Palácio Piratini e a Assembleia Legislativa.

SANTA MARIA
De acordo com o 2º Núcleo do Cpers, por causa do protesto, em Santa Maria 11 escolas estaduais não têm atividades hoje, 5 colégios estão parcialmente com aulas _ quando alguns professores paralisam e outros dão aulas _ e 4 instituições seguem as atividades com períodos reduzidos. Outras onze escolas seguem com aulas normais e 4 colégios não atenderam às ligações do 2º Núcleo.